Destaco reportagem da Tribuna on-lin www.atribuna.com.br sobre a ocupação da MD Papéis pelos seus ex-funcionários.
Cubatão
MD Papéis é invadida por ex-funcionários
De A Tribuna On-line
Atualizado às 23h26
Um grupo de cerca de 150 ex-funcionários invadiu a sede da fábrica da MD Papéis, em Cubatão, na noite desta segunda-feira. A ação está sendo acompanhada pela Polícia Militar e, por enquanto, transcorre sem violência. Muitos entraram na unidade com cadeiras, dando a entender que pretendem permanecer instalados na sede. Durante a invasão, uma pessoa ficou ferida.
A invasão é um protesto contra o fechamento da fábrica, anunciado em janeiro deste ano. Na ocasião, a Cia Santista de Papéis, comandada pelo grupo Formitex, informou que encerraria as suas atividades devido à baixa produtividade da unidade, e consequentemente, aos prejuízos da ordem de R$ 40 milhões acumulados em 4 anos. A empresa está de portas fechadas desde o final de fevereiro.
Segundo apurou a reportagem, os trabalhadores se mobilizaram e invadiram a fábrica por volta das 20 horas. Eles derrubaram dois portões e ficaram na frente da empresa. O vidro de uma das janelas foi quebrado e uma pessoa chegou ficou ferida.
Nesta segunda, de acordo com os ex-funcionários, a companhia propôs quitar a verba rescisória no dia 30 de abril e a multa dividida em duas parcelas: 30 de maio e 30 de junho. Os trabalhadores estão sem receber desde 29 de fevereiro.
Um mês de negociações
A MD Papéis anunciou o encerramento oficial das atividades no dia 29 de fevereiro. A decisão foi tomada depois de um mês de negociações.
Em documento enviado à prefeita de Cubatão Márcia Rosa, a empresa apresentou uma extensa lista com os principais motivos que levaram à decisão de fechar a Cia Santista de Papel. Com isso, 380 trabalhadores diretos foram desligados da fábrica.
Após a interferência da prefeita Marcia Rosa, uma comissão chegou a ser composta por representantes dos funcionários, da Prefeitura e da MD para tentar reverter o quadro e evitar o fechamento.
Durante um mês, uma série de estudos foi realizada. A prefeita recebeu apoio dos governos do Estado e Federal. Ela chegou ir a Brasília com membros da comissão para pedir ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Fernando Pimentel, incentivo à indústria papeleira nacional. Na ocasião, afirmou Marcia Rosa, os representantes da MD se comprometeram em manter a fábrica em funcionamento. Mas os esforços não impediram o fechamento da unidade.
Acampamentos
Após o anúncio do encerramento definitivo das atividades, centenas de trabalhadores acamparam na porta da empresa a fim de reverter a situação dos empregados desligados. Além das demissões, os ex-funcionários temem ficar sem moradia, já que vivem na Vila Operária – construída pela MD Papéis.
Um grupo de cerca de 150 ex-funcionários invadiu a sede da fábrica da MD Papéis, em Cubatão, na noite desta segunda-feira. A ação está sendo acompanhada pela Polícia Militar e, por enquanto, transcorre sem violência. Muitos entraram na unidade com cadeiras, dando a entender que pretendem permanecer instalados na sede. Durante a invasão, uma pessoa ficou ferida.
A invasão é um protesto contra o fechamento da fábrica, anunciado em janeiro deste ano. Na ocasião, a Cia Santista de Papéis, comandada pelo grupo Formitex, informou que encerraria as suas atividades devido à baixa produtividade da unidade, e consequentemente, aos prejuízos da ordem de R$ 40 milhões acumulados em 4 anos. A empresa está de portas fechadas desde o final de fevereiro.
Segundo apurou a reportagem, os trabalhadores se mobilizaram e invadiram a fábrica por volta das 20 horas. Eles derrubaram dois portões e ficaram na frente da empresa. O vidro de uma das janelas foi quebrado e uma pessoa chegou ficou ferida.
Nesta segunda, de acordo com os ex-funcionários, a companhia propôs quitar a verba rescisória no dia 30 de abril e a multa dividida em duas parcelas: 30 de maio e 30 de junho. Os trabalhadores estão sem receber desde 29 de fevereiro.
Um mês de negociações
A MD Papéis anunciou o encerramento oficial das atividades no dia 29 de fevereiro. A decisão foi tomada depois de um mês de negociações.
Em documento enviado à prefeita de Cubatão Márcia Rosa, a empresa apresentou uma extensa lista com os principais motivos que levaram à decisão de fechar a Cia Santista de Papel. Com isso, 380 trabalhadores diretos foram desligados da fábrica.
Após a interferência da prefeita Marcia Rosa, uma comissão chegou a ser composta por representantes dos funcionários, da Prefeitura e da MD para tentar reverter o quadro e evitar o fechamento.
Durante um mês, uma série de estudos foi realizada. A prefeita recebeu apoio dos governos do Estado e Federal. Ela chegou ir a Brasília com membros da comissão para pedir ao ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Fernando Pimentel, incentivo à indústria papeleira nacional. Na ocasião, afirmou Marcia Rosa, os representantes da MD se comprometeram em manter a fábrica em funcionamento. Mas os esforços não impediram o fechamento da unidade.
Acampamentos
Após o anúncio do encerramento definitivo das atividades, centenas de trabalhadores acamparam na porta da empresa a fim de reverter a situação dos empregados desligados. Além das demissões, os ex-funcionários temem ficar sem moradia, já que vivem na Vila Operária – construída pela MD Papéis.
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