Reportagem do Jornal A Tribuna que denúncia as precárias condições de trabalho dos operários do CDHU, leiam a Tribuna on-line www.atribuna.com.br.
Cubatão
Operários cruzam os braços em obras da CDHU
De A Tribuna On-line
Mais de 200 trabalhadores das empreiteiras Gomes Lourenço e FM, que prestam
serviços à Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São
Paulo (CDHU), paralisaram os serviços na tarde desta segunda-feira. Na
sexta-feira, um outro alojamento
na Vila Fabril foi interditado pela Vigilância Sanitária.
Eles trabalham na construção de casas e apartamentos no chamado projeto Serra do Mar, no bairro Bolsão 9, em Cubatão. Os trabalhadores alegam que a greve foi iniciada em função do atraso do pagamento dos salários, além da péssima qualidade da comida e das condições dos alojamentos.
Os espaços insalubres e improvisados dos alojamentos abrigam cerca de oito ou mais trabalhadores por quarto, quando a norma regulamentadora 24, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece quatro pessoas por dependência.
Segundo apurou a reportagem, os cômodos apresentam infiltrações, as instalações elétricas são improvisadas e apresentam condições precárias de manutenção e higiene. No local, um banheiro foi transformado em depósito. Nos outros, para tomar banho, só com água gelada. E, bem em frente aos quartos, uma fossa transbordou e o mau cheiro é insuportável.
Além da superlotação e condição insalubre do abrigo, os trabalhadores também se queixam da alimentação e dos pagamentos de salários, que estão atrasados desde janeiro.
Um dos operários, que não quis ser identificado, informou que gatos e cachorros pisam sob a comida que é deixada no refeitório. “A comida não presta. É realmente insuportável”, reclama.
"Chegamos aqui em janeiro. Hoje é 26 de março, recebi apenas R$ 300 em janeiro. Até hoje não recebi mais nada”, conta outro trabalhador.
Mesa-redonda
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil (Sintracomos), Luiz Carlos de Andrade, acompanha a paralisação espontânea e afirma que a categoria só voltará ao trabalho depois de resolvido o problema das refeições. Ele prepara levantamento detalhado dos problemas para solicitar mesa-redonda na gerência regional do MTE.
Em nota, a CDHU informou que a companhia enviará técnicos ao local para uma vistoria. Caso seja constatada alguma irregularidade, o consórcio de empresas responsável pela obra será notificado para tomar providências.
Eles trabalham na construção de casas e apartamentos no chamado projeto Serra do Mar, no bairro Bolsão 9, em Cubatão. Os trabalhadores alegam que a greve foi iniciada em função do atraso do pagamento dos salários, além da péssima qualidade da comida e das condições dos alojamentos.
Trabalhadores dormem em quartos improvisados e chegam a dividir
espaço com mais de oito pessoas
Os espaços insalubres e improvisados dos alojamentos abrigam cerca de oito ou mais trabalhadores por quarto, quando a norma regulamentadora 24, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estabelece quatro pessoas por dependência.
Segundo apurou a reportagem, os cômodos apresentam infiltrações, as instalações elétricas são improvisadas e apresentam condições precárias de manutenção e higiene. No local, um banheiro foi transformado em depósito. Nos outros, para tomar banho, só com água gelada. E, bem em frente aos quartos, uma fossa transbordou e o mau cheiro é insuportável.
Além da superlotação e condição insalubre do abrigo, os trabalhadores também se queixam da alimentação e dos pagamentos de salários, que estão atrasados desde janeiro.
Cômodos apresentam infiltrações e instalações elétricas oferecem
risco aos operários
Um dos operários, que não quis ser identificado, informou que gatos e cachorros pisam sob a comida que é deixada no refeitório. “A comida não presta. É realmente insuportável”, reclama.
"Chegamos aqui em janeiro. Hoje é 26 de março, recebi apenas R$ 300 em janeiro. Até hoje não recebi mais nada”, conta outro trabalhador.
Mesa-redonda
O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil (Sintracomos), Luiz Carlos de Andrade, acompanha a paralisação espontânea e afirma que a categoria só voltará ao trabalho depois de resolvido o problema das refeições. Ele prepara levantamento detalhado dos problemas para solicitar mesa-redonda na gerência regional do MTE.
Em nota, a CDHU informou que a companhia enviará técnicos ao local para uma vistoria. Caso seja constatada alguma irregularidade, o consórcio de empresas responsável pela obra será notificado para tomar providências.
Banheiro de alojamento foi transformado em depósito; nos outros
banho só gelado
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