Movimento Funk pede Paz.
As mortes dos MCs em abril continua repercutindo, movimentos pela Paz ocorreram em São Paulo e em Santos. Alguns MCs falam que estão sendo ameaçados, criou-se um clima de insegurança e de muita polêmica. Algumas pessoas dizem que o funk tem letras que exaltam a violência, no entanto, fãs do estilo musical saem em defesa do funk. Entendo que o momento serve para reflexão, não se pode condenar qualquer manifestação musical, mas é preciso que se observe que muitas vezes algumas letras podem levar crianças, adolescentes ou jovens a valorizar determinadas coisas que contribuem para a violência.
Acredito ser positiva essa mobilização "O FUNK PEDE PAZ" todos queremos isso, a palavra PAZ tem que estar mais presente nas ações da policia, nas letras das músicas e no nosso comportamento do dia-a-dia. Para criarmos uma cultura de paz, tolerância e respeito todos devem pregar a não violência.
A seguir noticia do Jornal A Tribuna de Santos no Tribuna on-line http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=148079&idDepartamento=5&idCategoria=0
Manifestação
Movimento Funk Pede Paz reúne amigos e comunidade na Zona Noroeste
Nathália Alcantara
O medo ainda existe, mas quem já conhece o lado menos colorido da vida não se
importa de mostrar o rosto e soltar a voz para pedir Justiça.
Na Praça da Paz Universal, na Zona Noroeste de Santos, comunidade e funkeiros se uniram pelo movimento Funk Pede Paz, em homenagem aos MC’s Primo e Careca, mortos nas últimas duas semanas.
Os refrões Comunidade Chora, Chora Favela, Saudades Mil, Saudades Careca; e Eu, Você e Ele, Todo Mundo Pede Paz e Também Direitos Iguais, Chega de Violência, Ninguém Aguenta Mais, cantados por mais de 50 pessoas, mostraram a força na voz de cada uma delas.
Uma MC de 29 anos contou à reportagem que ela e seu irmão, que também canta funk, receberam ameaças. “Disseram que iam derrubar a gente. Nós temos filhos, família. Ficamos assustados, mas nossa arma é o microfone e nossa munição é nossa voz”.
Um dos MC’s pioneiros também falou com a reportagem, mas sob a condição de não se identificar. Bastou olhar para o lado, onde sua esposa estava com um carrinho de bebê, para entender o motivo. “Tenho família e a gente nunca sabe o que pode acontecer. Foi por isso que parei de cantar”.
Os mais novos na profissão, como dois MC’s de 19 e 23 anos, não têm medo, mas defendem que o funk é mal-compreendido pela sociedade, que muitas vezes não conhece uma realidade diferente. “Baile funk é proibido. A polícia sempre chega com violência e apavora todo mundo. Mas o funk representa a comunidade”.
Saudade
Amiga do MC Careca há 14 anos, Milena Fonseca Ribeiro Leal levou a saudade do amigo estampada no peito. “Essa foto dele sorrindo é uma lembrança boa, de alguém diferenciado. Nosso coração continua muito ferido, mas um pouco mais calmo depois de ver alguns dos culpados serem pegos”.
Ela disse que o cabeleireiro MC Careca era um homem sem inimigos. “Era alegre, se preocupava em fazer o bem, sempre divertido e amoroso. Qualquer coisa era inspiração para uma boa rima”.
A história da infância triste de Careca mistura-se a tantas outras que terminam com um exemplo de superação“.
Na Praça da Paz Universal, na Zona Noroeste de Santos, comunidade e funkeiros se uniram pelo movimento Funk Pede Paz, em homenagem aos MC’s Primo e Careca, mortos nas últimas duas semanas.
Os refrões Comunidade Chora, Chora Favela, Saudades Mil, Saudades Careca; e Eu, Você e Ele, Todo Mundo Pede Paz e Também Direitos Iguais, Chega de Violência, Ninguém Aguenta Mais, cantados por mais de 50 pessoas, mostraram a força na voz de cada uma delas.
Uma MC de 29 anos contou à reportagem que ela e seu irmão, que também canta funk, receberam ameaças. “Disseram que iam derrubar a gente. Nós temos filhos, família. Ficamos assustados, mas nossa arma é o microfone e nossa munição é nossa voz”.
Com cartazes pedindo paz, a população se reuniu na Praça Paz da
Universidade, na Zona Noroeste
Um dos MC’s pioneiros também falou com a reportagem, mas sob a condição de não se identificar. Bastou olhar para o lado, onde sua esposa estava com um carrinho de bebê, para entender o motivo. “Tenho família e a gente nunca sabe o que pode acontecer. Foi por isso que parei de cantar”.
Os mais novos na profissão, como dois MC’s de 19 e 23 anos, não têm medo, mas defendem que o funk é mal-compreendido pela sociedade, que muitas vezes não conhece uma realidade diferente. “Baile funk é proibido. A polícia sempre chega com violência e apavora todo mundo. Mas o funk representa a comunidade”.
Saudade
Amiga do MC Careca há 14 anos, Milena Fonseca Ribeiro Leal levou a saudade do amigo estampada no peito. “Essa foto dele sorrindo é uma lembrança boa, de alguém diferenciado. Nosso coração continua muito ferido, mas um pouco mais calmo depois de ver alguns dos culpados serem pegos”.
Ela disse que o cabeleireiro MC Careca era um homem sem inimigos. “Era alegre, se preocupava em fazer o bem, sempre divertido e amoroso. Qualquer coisa era inspiração para uma boa rima”.
A história da infância triste de Careca mistura-se a tantas outras que terminam com um exemplo de superação“.
Com roupas brancas e com os dizeres ´Paz no Funk", a comunidade
se reuniu para fazer a manifestação, em Santos
a Prefeitura naum faz nada pensa que mc e qualquer um a prefeitura da baixada santista devia tomar vergonha na cara ja Foram 5 assasinatos e nenhum resolvido ate agorra o Funk" Pede" Paz.. Para toda comunidade fiquei indiguinado com a morte do mc Primo e do Mc Careca
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