Peça Sonhos que não inventei desperta jovens para o teatro
Encenação aconteceu na última quinta-feira (23) como resultado das oficinas ministradas pelos participantes do Projeto Superação
Um jovem recém formado em um curso de teatro, atuando como diretor pela primeira vez na vida, cria um texto com base em sonhos da adolescência. Mas quando as luzes se acendem, a mágica acontece. e o roteiro dialoga com dores secretas de cada um na plateia. O diretor e roteirista dessa peça é Diego Saraiva, 24 anos, um dos alunos da primeira turma do Projeto Superação, do Teatro do Kaos. Após concluir a primeira fase do curso de capacitação em Teatro, agora, ele coloca em prática o que aprendeu, repassando o conhecimento a crianças e adolescentes de escolas públicas da cidade. A peça foi, justamente, o resultado das aulas que Diego ministrou a essa garotada.
O espetáculo "Sonhos que não inventei" foi encenado na noite desta quinta-feira (23) no Teatro do Kaos. Percorrendo cinco cenários diferentes como o estacionamento, um porão, a própria sala de teatro e outros espaços, os mais de 20 jovens com idade entre 12 e 17 anos interpretaram pequenos textos sobre as dores e desejos adolescentes, que retratavam de tudo um pouco: da falta da figura paterna no lar à contradição de se querer e, ao mesmo tempo, repelir o amor; a vontade de voltar no tempo para consertar erros inconfessáveis, sempre resultando na busca por um "eu" idealizado.
Era possível notar o nervosismo da maioria dos jovens atores no palco. Também, não era para menos. Para todos eles, essa foi a primeira atuação. Além disso, os adolescentes tiveram apenas 16 ensaios para decorar textos, marcações e se inteirar com os cenários inusitados utilizados no espetáculo.
O diretor da peça, Diego Saraiva, comemorou o sucesso do trabalho que, mesmo em pouco tempo de execução, cumpriu o papel para o qual foi criado: despertar nos jovens o gosto pela Arte. Além disso, a peça superou as expectativas de público. Por volta das 20h, horário da apresentação, a fila do lado de fora do Teatro ultrapassava a esquina da Praça Coronel Joaquim Montenegro, obrigando a equipe a realizar uma sessão extra às 22h, que também ficou lotada.
O "Superação" foi um dos 113 projetos sociais contemplados pelo Programa Petrobrás Desenvolvimento & Cidadania, onde 30 jovens (entre 18 e 29 anos) estão sendo qualificados profissionalmente em artes cênicas. Ao longo dos últimos dois anos, tiveram aulas das mais variadas disciplinas ligadas ao Teatro (Interpretação, História da Arte e do Teatro, Expressão Corporal e Vocal, entre outras) e foram capacitados para ministrar Oficinas de Iniciação Teatral nas escolas públicas de Cubatão, recebendo uma ajuda de custo.
"Acreditamos que é possível viver de arte no Brasil e enxergamos nesta região grande potencial para que isto aconteça. Após a execução desse projeto, teremos um grupo artístico devidamente qualificado, passando por todas as etapas necessárias - com a certificação pelo SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo) e a conquista do Registro Profissional de Ator (DRT) -, apto a atuar em teatro, cinema e TV", explica Lourimar Vieira, idealizador da proposta e fundador do Teatro do Kaos.
O espetáculo "Sonhos que não inventei" foi encenado na noite desta quinta-feira (23) no Teatro do Kaos. Percorrendo cinco cenários diferentes como o estacionamento, um porão, a própria sala de teatro e outros espaços, os mais de 20 jovens com idade entre 12 e 17 anos interpretaram pequenos textos sobre as dores e desejos adolescentes, que retratavam de tudo um pouco: da falta da figura paterna no lar à contradição de se querer e, ao mesmo tempo, repelir o amor; a vontade de voltar no tempo para consertar erros inconfessáveis, sempre resultando na busca por um "eu" idealizado.
Era possível notar o nervosismo da maioria dos jovens atores no palco. Também, não era para menos. Para todos eles, essa foi a primeira atuação. Além disso, os adolescentes tiveram apenas 16 ensaios para decorar textos, marcações e se inteirar com os cenários inusitados utilizados no espetáculo.
O diretor da peça, Diego Saraiva, comemorou o sucesso do trabalho que, mesmo em pouco tempo de execução, cumpriu o papel para o qual foi criado: despertar nos jovens o gosto pela Arte. Além disso, a peça superou as expectativas de público. Por volta das 20h, horário da apresentação, a fila do lado de fora do Teatro ultrapassava a esquina da Praça Coronel Joaquim Montenegro, obrigando a equipe a realizar uma sessão extra às 22h, que também ficou lotada.
O "Superação" foi um dos 113 projetos sociais contemplados pelo Programa Petrobrás Desenvolvimento & Cidadania, onde 30 jovens (entre 18 e 29 anos) estão sendo qualificados profissionalmente em artes cênicas. Ao longo dos últimos dois anos, tiveram aulas das mais variadas disciplinas ligadas ao Teatro (Interpretação, História da Arte e do Teatro, Expressão Corporal e Vocal, entre outras) e foram capacitados para ministrar Oficinas de Iniciação Teatral nas escolas públicas de Cubatão, recebendo uma ajuda de custo.
"Acreditamos que é possível viver de arte no Brasil e enxergamos nesta região grande potencial para que isto aconteça. Após a execução desse projeto, teremos um grupo artístico devidamente qualificado, passando por todas as etapas necessárias - com a certificação pelo SATED (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo) e a conquista do Registro Profissional de Ator (DRT) -, apto a atuar em teatro, cinema e TV", explica Lourimar Vieira, idealizador da proposta e fundador do Teatro do Kaos.
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